As sessões de 2014 serão sempre às quartas-feiras, no auditório do CSE

terça-feira, 3 de abril de 2012

Circula Ali Primera: Cartaz da Programação anual 2012


Veja abaixo as postagens da Sessão Consumo, Capitalismo para os dias 10 de abril (Surplus) e 08 de maio (Da Servidão Moderna), sempre ás 18:30 h no Auditório do CSE. Entrada gratuita, sempre às 18:30 h no Auditório do CSE/UFSC. Haverá debate após a exibição dos vídeos.

Clique na imagem para abrir em outra janela e ver o cartaz ampliado, ou aqui.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

XI Festival Internacional de Cine y Video de los Pueblos Indígenas: por la vida, imágenes de resistencia


Colombia del 23 al 30 de septiembre en Bogotá y del 3 al 6 de Octubre de 2012 en Medellín

Lanzamiento del XI Festival Internacional de Cine y Video de los Pueblos Indígenas, por la vida, imágenes de resistencia, a realizarse en Colombia en septiembre y octubre próximos…

“Los pueblos indígenas desde las raíces, ancestralmente, hemos comunicado espiritualmente; hoy tenemos medios apropiados que sirven para complementar esa comunicación tradicional y debemos usar las herramientas tecnológicas de la modernidad como radio, prensa, internet y los audiovisuales como medios de expresión y unidad… Esta XI versión de este gran Festival debe ser símbolo de unidad e integración para nuestros pueblos indígenas”, señaló Álvaro Piranga, consejero de la ONIC en el ritual de Armonización, durante el Acto de lanzamiento del Festival que se llevo a cabo el pasado 20 de enero en la sede de la ONIC en Bogotá.

La Consejería de gobierno de la Autoridad Nacional Indígena de Colombia, ONIC; La Coordinadora Latinoamericana de Cine y Video de los Pueblos Indígenas, CLACPI; la Organización Indígena de Antioquia, OIA; la Asociación de Cabildos Indígenasdel Norte del Cauca, ACIN; elTejido de Comunicaciones por la Verdad y la Vida ACIN y; la Fundación Cine Documental, que conforman el Comité Organizador del XI Festival, expusieron aspectos fundamentales de lo que será esta versión del Festival audiovisual más importante de los pueblos indígenas del Abya Yala.

Al Acto de lanzamiento que inicio con un ritual asistieron varias organizaciones sociales, investigadores, académicos, estudiantes, medios de comunicación, pueblos y organizaciones indígenas, organizaciones internacionales como agencias de cooperación y de la ONU e instituciones del Estado y del Distrito, entre ellos el Programa Presidencial para la Formulación de Estrategias y Acciones para el Desarrollo Integral de los Pueblos Indígenas de Colombia.


(...) El Festival 

El Festival Internacional de Cine y Vídeo de los Pueblos Indígenas se realiza desde 1985 año en que surgió CLACPI y ésta en asociación con organizaciones indígenas de cada país organiza un Festival cada 2 años en Latinoamérica para estimular y visibilizar los procesos de comunicación y producción audiovisual de comunicadores y pueblos indígenas. El Festival incluye actividades de difusión, capacitación y producción, foros, seminarios y reuniones preparatorias en las que participan autoridades, líderes y organizaciones indígenas.
Este año el Festival se realiza en Colombia del 23 al 30 de septiembre en Bogotá y del 3 al 6 de Octubre de 2012 en Medellín. Los ejes temáticos son: territorio y sitios sagrados; resistencia y lucha de los pueblos y; pueblos en vía de extinción con el propósito de fortalecer los procesos de comunicación de los pueblos indígenas del Abya Yala fomentando la producción audiovisual propia y la amplia divulgación de la realidad y los derechos indígenas.


Las anteriores versiones del Festival se llevaron a cabo en México D.F. México, 1985;  1987 en Río de Janeiro, Brasil; 1989 en Caracas, Venezuela; 1992 en Lima y Cuzco, Perú; 1996 en Santa Cruz de la Sierra, Bolivia; 1999 en Quetzaltenango, Guatemala; 2004 en Santiago, Wallmapu, Chile; 2006 en Oaxaca, México, 2008 La Paz-Bolivia y 2010 en Quito, Ecuador. Algunas producciones han ganado espacios en televisión abierta de distintos países.


El Festival Internacional de Cine de los Pueblos Indígenas se ha convertido en un escenario de vital importancia e incidencia política y visibilizacion de la realidad indígena que permite a los pueblos y las organizaciones indígenas, además, consolidar un proceso de reivindicación social y política en el cual la comunicación adquiere una relevancia como pilar de defensa, resistencia y promoción de la cultura y los derechos indígenas.

El arte y la cultura audiovisual son mecanismos que contribuyen a la promoción y consolidación de la cosmovisión, la cultura y los procesos indígenas. Por ello hemos impulsado la producción y difusión audiovisual, expresados en temas como cultura, derechos humanos y colectivos, territorio, memoria, militarización, saqueo territorial, mujer y familia, violencia en las comunidades y su impacto en el tejido sociocultural.

Reproduzido de Cine y Video Indígena

Leia o texto completo clicando aqui.

08 de maio de 2012: Da servidão moderna


Da Servidão Moderna

Direção: Jean-François Brient
52 min.
2009

A servidão moderna é um livro e um documentário de 52 minutos produzidos de maneira completamente independente; o livro (e o DVD contido) é distribuído gratuitamente em certos lugares alternativos na França e na América latina. O texto foi escrito na Jamaica em outubro de 2007 e o documentário foi finalizado na Colômbia em maio de 2009. Ele existe nas versões francesa, inglesa e espanhola. O filme foi elaborado a partir de imagens desviadas, essencialmente oriundas de filmes de ficção e de documentários.

O objetivo principal deste filme é de por em dia a condição do escravo moderno dentro do sistema totalitário mercante e de evidenciar as formas de mistificação que ocultam esta condição subserviente. Ele foi feito com o único objetivo de atacar de frente a organização dominante do mundo.

No imenso campo de batalha da guerra civil mundial, a linguagem constitui uma de nossas armas. Trata-se de chamar as coisas por seus nomes e revelar a essência escondida destas realidades por meio da maneira como são chamadas.  A democracia liberal, por exemplo, é um mito já que a organização dominante do mundo não tem nada de democrático nem de liberal. Então, é urgente substituir o mito de democracia liberal por sua realidade concreta de sistema totalitário mercante e de expandir esta nova expressão como uma linha de pólvora pronta para incendiar as mentes revelando a natureza profunda da dominação presente.

Alguns esperarão encontrar aqui soluções ou respostas feitas, tipo um pequeno manual de “como fazer uma revolução?” Esse não é o propósito deste filme. Melhor dizendo, trata-se mais exatamente de uma crítica da sociedade que devemos combater. Este filme é antes de tudo um instrumento militante cujo objetivo é fazer com que um número grande de pessoas se questionem e difundam a crítica por todos os lados e sobretudo onde ela não tem acesso. Devemos construir juntos e por em prática as soluções e os elementos do programa. Não precisamos de um guru que venha explicar à nós como devemos agir: a liberdade de ação deve ser nossa característica principal. Aqueles que desejam permanecer escravos estão esperando o messias ou a obra que bastando seguir-la  ao pé da letra, libertam-se. Já vimos muitas destas obras ou destes homens em toda a história do século XX que se propuseram constituir a vanguarda revolucionária e conduzir o proletariado rumo a liberação de sua condição. Os resultados deste pesadelo falam por si mesmos.

Por outro lado, condenamos toda espécie de religião já que as mesmas são geradoras de ilusões e nos permite aceitar nossa sórdida condição de dominados e porque mentem ou perdem a razão sobre muitas coisas. Todavia, também condenamos todo astigmatismo de qualquer religião em particular. Os adeptos do complot sionista ou do perigo islamita são pobres mentes mistificadas que confundem a crítica radical com a raiva e o desdém. Apenas são capazes de produzir lama. Se alguns dentre eles se dizem revolucionários é mais com referência às “revoluções nacionais” dos anos 1930-1940  que à verdadeira revolução liberadora a qual aspiramos. A busca de um bode expiatório em função de sua pertencia religiosa ou étnica é tão antiga quanto a civilização e não é mais que o produto das frustrações daqueles que procuram respostas rápidas e simples frente ao mal que nos esmaga. Não deve haver ambigüidade com respeito a natureza de nossa luta. Estamos de acordo com a emancipação da humanidade inteira, fora de toda discriminação. Todos por todos é a essência do programa revolucionário ao qual aderimos.

As referências que inspiraram esta obra e mais propriamente dita, minha vida, estão explicitas neste filme: Diógenes de Sinope, Etienne de La Boétie, Karl Marx e Guy Debord. Não as escondo e nem pretendo haver descoberto a pólvora. A mim, reconhecerão apenas o mérito de haver sabido utilizar estas referências para meu próprio  esclarecimento. Quanto àqueles que dirão que esta obra não é suficientemente revolucionária, mas bastante radical ou melhor pessimista, lhes convido a propor sua própria visão do mundo no qual vivemos. Quanto mais numerosos em  divulgar estas idéias, mais rapidamente surgirá a possibilidade de uma mudança radical.

A crise econômica, social e política revelou o fracasso patente do sistema totalitário mercante. Uma brecha surgiu. Trata-se agora de penetrar mas de maneira estratégica. Porém, temos que agir rápido pois o poder, perfeitamente informado sobre o estado de radicalização das contestações, prepara um ataque preventivo sem precedentes. A urgência dos tempos nos impõe a unidade em vez da divisão pois o quê nos une é mais profundo do quê o que nos separa. É muito fácil criticar o quê fazem as organizações, as pessoas ou os diferentes grupos, todos nós reclamamos uma revolução social. Mas na realidade, estas críticas são provenientes do imobilismo que tenta convencer-nos de que nada é possível.

Não devemos deixar que o inimigo nos vença, as antigas discussões de capela no campo revolucionário devem, com toda nossa ajuda, deixar lugar à unidade de ação. Deve-se duvidar de tudo, até mesmo da dúvida.

O texto e o filme são isentos de direitos autorais, podem ser recuperados, divulgados, e projetados sem nenhuma restrição. Inclusive são totalmente gratuitos, ou seja, não devem de nenhuma maneira ser comercializados. Pois seria incoerente propor uma crítica sobre a onipresença das mercadorias com outra mercadoria. A luta contra a propriedade privada, intelectual ou outra, é nosso golpe fatal contra a dominação presente.

Este filme é difundido fora de todo circuito legal ou comercial, ele depende da boa vontade daqueles que asseguram sua difusão da maneira mais ampla possível. Ele não é nossa propriedade, ele pertence àqueles que queiram apropriar-se para que seja jogado na fogueira de nossa luta.

Jean-François Brient e Victor León Fuentes

Reproduzido da página oficial do Documentário. Saiba mais clicando aqui.


Após a exibição do documentário haverá um debate.

domingo, 1 de abril de 2012

10 de abril de 2012: Surplus - aterrorizados para consumir


Surplus - Aterrorizados para Consumir


Sessão: Consumo, Capitalismo
Abril: 10/04 – Surplus


Duração: 52 min.
Direção: Erik Gandini (Suécia)


Iniciando com violentas cenas dos protestos do 27º encontro do G8 em Gênova, o documentário sueco de 2003, dirigido pelo italiano Erik Gandini, escancara sem piedade as mazelas da globalização e da sociedade de consumo. Filmado na China, EUA, Cuba, Itália, Hungria, Índia, Canada e Suécia, e editado pelo compositor Johan Söderberg, esta odisséia visual sobre a natureza destrutiva da cultura de consumo ganhou um dos mais prestigiosos prêmos da categoria: o Lobo de Prata do Festival Internacional de Documentários de 2003 (IDFA), em Amsterdã, além do prêmio Cora Coralina de melhor obra no FICA - Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, no Brasil.

O filme levou três anos para ser concluído e foi produzido inicialmente para a televisão pública sueca (dado interessantíssimo, diga-se de passagem). O documentário utiliza a técnica de sincronização labial para formar interessante intercâmbio entre imagem e som, trocando discursos de Fidel Castro, George W. Bush, Silvio Berlusconi e Steve Ballmer (CEO da Microsoft), entre outros. Editado em estilo mixagem, quase como um trabalho de DJ e VJ em uma única peça, o filme gera um estado de hipnose neurótica semelhante ao que se encontram os consumidores aterrorizados, sempre em busca da felicidade instantânea. É a lógica do “feitiço contra o feiticeiro”, ou a subversão da linguagem do videoclipe e dos comerciais de TV, com loops, edição veloz, música intensa e táticas de manipulação.

Logo de início o espectador é jogado a toda dentro da brutalidade e hipocrisia que convivem com as sociedades capitalistas modernas; da necessidade em ser um “bom consumidor” de um lado, à demanda por ser um “bom produtor”do outro. De fato, se há algo nesta jornada de 50 minutos que merece atenção especial, é o foco desta relação. Do socialismo Cubano de Fidel ao capitalismo americano, passando pela Índia, onde trabalhadores pobres chegam ao ponto de raspar cascos de navios enferrujados para reciclar metal, o filme denuncia que todos na sociedade moderna somos aterrorizados para nos tornarmos consumistas. O título é um trocadilho inteligente: “surplus” pode ser traduzido tanto como “superávit” como “excesso”, delineando a relação promíscua entre os dois significados.

Reproduzido de Plantando Consciência

Após a exibição do documentário haverá um debate com os participantes.

Programação 2012: 6º. Circuito de Cinema Latino-Americano e Caribenho


CIRCULA ALI PRIMERA
6º. Circuito de Cinema Latino-Americano e Caribenho

Programação 2012

Sessão: Consumo, Capitalismo

Abril: 10/04 - Surplus
Maio: 08/05 - Da Servidão Moderna

Sessão: Globalização, Humanidade

Maio: 29/05 - Zeitgeist – O filme
Junho: 05/06 - Zeitgeist II – Addendum

Sessão: Saúde X Neoliberalismo

Julho: 03/07 - O Veneno está na Mesa
Agosto: 14/08 - Políticas de Saúde no Brasil

Sessão: A história de Carlos “O Chacal”

Setembro: 11/09 - Carlos 1
Setembro: 25/09 - Carlos 2
Outubro: 09/10 - Carlos 3

Sessão: As Indústrias da Morte e a História da Maconha

Outubro: 23/10 - Gras - A história da Marijuana
Novembro: 06/11 - Psiquiatria: Uma Indústria da Morte

Sessão: Histórias

Novembro: 20/11 - A guerra do Fogo
Dezembro: 04/12 - A Very Long Engagement


Entrada gratuita